sábado, 8 de março de 2008

O CHIBATÔDROMO

Como vocês sabem, não ando muito bem do juízo, o meu Lado C está em plena erupção – aquele lado totalmente livre, solto, inconseqüente.
Nessa onda, ando pensando muito nos últimos tempos sobre a necessidade de ser criado em nosso país, o Chibatôdromo, uma espécie de reedição modernizada do Coliseu da Roma antiga, com propósitos diferentes, é claro, dadas as premências que esses chamados tempos modernos nos impõem na atualidade. O meu objetivo é outro: usar um instrumento eficaz e que possa sanear, de vez, a crueldade da ação dos infratores/matadores do trânsito. Duvido muito que haja alguém que dirija (ou não) que não tenha tido inúmeras vezes a vontade de literalmente esganar algumas personagens que dirigem por aí, por exemplo, motoristas de ônibus e, por vezes, taxistas além de muitos não santos mortais.
Como seria esse Chibatôdromo? Como o próprio nome indica, construiríamos um lugar tipo um teatro de arena ou ginásio de esporte, onde seriam aplicadas chibatadas, ao pé da letra, nessa turma incontável de pequenos, médios e grandes infratores/criminosos do trânsito. Haveria o funcionário público chamado chibatador com um salário decente e escolhido mediante critérios bem práticos: boa índole, porte físico adequado, bem nutrido, uniformizado e tendo como objeto de trabalho uma chibata de couro resistente e bem cuidada, dentro de um guarda-chibata bem chique.
Seria criado o Código do Chibatôdromo, algo mais ou menos assim, em termos de aplicação das chibatadas, com treze artigos porque, afinal, é o meu número de sorte:
1°- 100 chibatadas para quem matasse 1 pessoa em acidente, acrescida de doação do veículo, fosse seu ou não, para a família da vítima, e perda definitiva da carteira.
Parágrafo Único - Para cada pessoa a mais que morresse vitima do acidente, teria o acréscimo de mais 20 chibatadas.
2°- 90 pra quem provocasse seqüelas graves definitivas, sempre com o mesmo acréscimo do item n° 1: mais chibatadas se atingisse mais gente, apreensão do veículo e perda da carteira.
3°- 80 pra quem provocasse seqüela grave temporária, acrescida de 10 chibatadas pra mais alguém atingido e perda temporária da carteira e do veículo por vinte e quatro meses, ficando este com a família da vitima, se fosse a vontade desta.
4°- 70 se alguém destruísse o veículo de outrem sem vítima, ainda que tivesse seguro, além da apreensão da carteira por 8 meses.
5°- 60 se fosse pego dirigindo embriagado, mais a apreensão do carro por três meses e da carteira por seis meses.
6°- 50 se dirigisse em contra-mão e apreensão da carteira por seis meses.
7°- 40 se dirigisse sem carteira, apreensão da carteira por quatro meses e, em caso de menor de dezoito anos, as chibatadas seriam dadas ao pai, mãe ou responsável.
8°- 30 se dirigisse em velocidade acima da permitida e apreensão da carteira por cinco meses.
9° - 20 se ultrapassasse sinal vermelho e apreensão da carteira por três meses.
10°- 15 se cortasse em direção errada o veículo de alguém.
11°- 10 se dirigisse com carro sem condições de segurança.
12°- 10 se buzinasse de maneira estridente em local e/ou horário proibido.
13°- 5 se xingasse ou ameaçasse com ações o motorista ao lado.
Parágrafos Especiais:
& 1°- Os motoristas de ônibus e de caminhões, além das chibatadas, teriam em qualquer das situações, exceto os itens 12 e 13, suas carteiras cassadas definitivamente.
& 2°- O Chibatôdromo funcionaria como espetáculo público, com ingresso simbólico, cuja renda seria destinada a programas de educação no trânsito
& 3°- Todos os infratores teriam seus rostos e currículos afixados em lugares públicos e divulgados na imprensa escrita, falada, televisada e internet, para que não se aventurassem mais a cometer tais delitos.
& 4°- O Chibatôdromo teria o tempo de funcionamento experimental de 12 meses, findo o qual, seriam medidos os índices de redução das infrações de trânsito.Se o índice fosse no mínimo 90%, seria dada à população 12 meses de oportunidade para a mudança definitiva dos comportamentos nocivos no trânsito. Caso contrário, chibatadas de novo...

Cá pra nós, embaraços à parte, o Chibatôdromo não resolveria a violência do trânsito
?

4 comentários:

Anônimo disse...

Há chibatadas para quem derruba coqueiro??? rsrr Rita

Helê disse...

:))))))))))) E o que a gente faria com os sadomasoquistas?
Helê

Anônimo disse...

Gostaria de incluir outras situaçoes para chibatadas,tais como :suborno,violência explicita,corrupçao
passiva,mentira e mais outras que preciso pensar.Proponho uma assémbleia para decidirmos o estatuto e etc...beijos
memória boa do que foi bom

Marmota Cultural disse...

Eu acho que se o coqueiro morrer as chibatadas são dobradas!
Pat